A cuíra não me deixou quieto! E lá vai alguém dizer que “De academias e pandemias, livrai-nos, Senhor!” Rsrs

Recebi pelo Whatsapp um link para fazer parte de um tal grupo de venda de Ponta de Pedras. Aceitei; vai que quero me desapegar de algum entulho... Certo. Mas decidi ler as regras do grupo para não cometer nenhuma gafe. Vi que estava mal redigido; porém, me importei apenas com a ortografia e solicitei ao administrador (ao administrador = neutro) – já expliquei alhures que não existe morfema gramatical que indique gênero masculino na língua – que fizesse as devidas correções para que o grupo ganhasse um ar de validade e respeito (a língua dita padrão, querendo ou não, possui valor social), ao que recebi um “OK”. Um minuto depois, recebi a mensagem “984**-**** removeu você”. Rsrs

Poxa! Eu apenas gostaria de:

*aproximar o ponto final do fim do texto e colocar um onde falta;
*uniformizar o infinitivo;
*fechar parênteses na palavra “quero”;
*pôr acento circunflexo no verbo “de”;
*pluralizar a última palavra da terceira regra;
*uniformizar a forma de tratamento (“posta” – tu / “respeite”, "de"– você);
*Etc.

Li certa vez que a polícia prendeu uma quadrilha de assaltantes porque na van do crime estava escrito o nome da cidade na placa sem acento gráfico: “Florianopolis” (é que certos tipos não frequentaram a escola). E o fato me faz lembrar uma história que vagamente guardo: a placa na frente de uma casa que dizia “Vende-se calvão e lesioná-se português”! Se esta é real, não sei; mas fico a imaginar a quantidade de alunos que havia na tal “escola”.
Fui comprar um aparelho em um determinado sítio da internet e, antes de concluir a compra, verifiquei erros ortográficos, em algumas páginas, que me fizeram desistir... Depois descobri que o tal sítio (site) não era confiável.

Enfim... O raciocínio voltou-se para a designação do tal grupo: O*X de P... Duvido que seja uma filial da empresa oficial. FAKE! E como a coisa está feia... O administrador não respeitou sua própria regra (a última).

“Chega de tanta deseducação!!” – contudo, não dou conta...

FURTADO, Jonas.

Dedicado ao poeta, escritor, professor, jornalista e amigo Joaquim Alfredo Guimaraes Garcia que amanheceu com uma vontade de escrever um poema.