"Quando o pai percebeu a poesia que havia em suas falas, teve a ideia de anotarmos, guardarmos e, por que não, compartilharmos um pouco dessa alegria e sonhos de nossa Lindinha? Agora veio o momento de publicar. A lapidação do pai e minhas observações fizeram nascer este livro..."

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Reunido em uma publicação, esse Farnel do pão poético, sua extensa produção espraiada em antologias Brasil afora, Jonas Furtado nos dá uma dimensão da vasta e diversa produção literária que vem criando a partir de seu arquipélago de sonhos, o Marajó.

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A Ilha do Marajó tem uma inegável - e ao mesmo tempo louvável - tradição literária.De lá surgiram nomes como Dalcídio Jurandir e Jaques Flores e, hoje, novos escritores flertam com uma literatura rica, profunda e em constante diálogo com sua gente, sua história e com a dinâmica sociocultural que representa tão bem essa grande parcela do povo brasileiro que Dalcídio chamava categoricamente de "criaturada dos pés no chão".

No Pará, um jovem narra descobertas da passagem para a adolescência e diversos casos pitorescos de uma gente bem-humorada, carinhosa e que tem na esperteza, em seu bom sentido, uma característica marcante.

EDITORA

As memórias de Beco são contadas em capítulos como se fossem eles fotografias mentais que se formam no papel para nos dar a sensação mais poética do que documentária do tempo, do espaço e das pessoas.

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O sujeito 'poêmico' afirma-se na e pela linguagem poética [...], pulsa, existe e nos provoca a estar junto dele nos momentos de transbordamento amoroso ou de crítica severa a situações-limite que denuncia, que sugere, a sempre ouvi-lo, a questioná-lo e a (re)agir de algum modo ao que ele diz. Enfim, mais do que observadores ou ouvintes de alguém que passa, ele nos quer seus companheiros de viagem.

Jorge Domingues Lopes

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"Pedaços inteiros de poesia - haicais" foi escrito para figurar como um livro de bolso e reúne 100 haicais que podem ser apreciados no tempo de uma viagem. A maioria deles toma como tema o próprio haicai - fazer poético - em sua singularidade e, por vezes, nota-se o talho das palavras (...) para compor a realidade atômica de um universo múltiplo.
(...)
Trata-se de uma obra a ser contemplada.

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Neste livro, o escritor Jonas Furtado nos propõe em suas trovas poéticas, (...), "nos questionar: são trovas ou ressonâncias no tempo?". Assim, em jogos lúdicos que ganharam imagens (...), ele nos traz a essência da poesia popular em intelectualidade com a Poesia de outros autores da Amazônia.

Em textos deliciosos e instigantes, Jonas Furtado reúne neste seu livro de estreia contos e crônicas que retratam a vida cotidiana de uma cidade do interior da Amazônia, a aprazível Ponta de Pedras, no Marajó, por coincidência cidade natal de um dos mais festejados romancistas brasileiros, Dalcídio Jurandir. Um Poeta de Ponta é livro para se ler por puro prazer. O autor nos surpreende, a cada página, com um toque de alegria, de simplicidade e de surpreendentes revelações.

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