Talvez até os 5 anos de idade nem imaginava esse mundo; estando nele, absorvia, aprendia, apreendia... Talvez até os 7 anos de idade já sonhava; e estando nele, aprendia e apreendia e sonhava...
• Jardim de infância: professora Sônia brincava, ensinava...
• Alfabetização: professora Ana Rosa ensinava, soletrava...
• 1ª Série: professora Edileuza demonstrava, ensinava...
• 2ª Série: professora Helena aplicava a prova final (essa série eu pulava)...
• 3ª Série: professora Itamar tinha o mar e suas pedras – ensinar...
• 4ª Série: professora Dinair exigia, colaborava, ensinava...
Foi minha primeira etapa estudantil: menino pequeno agora subia.

• 5ª Série: professores Onete Baía, Paulo Sérgio, Erdelina, Dinair, etc.
• 6ª Série: professoras Darcileia, Jacirema, Onete, Tereza, Erdelina, etc.
• 7ª Série: professores Edna, Deusonete, Fátima, Jerônimo, Emília, Belém, etc.
• 8ª Série: professores Deusonete, Paulo Sérgio, Jerônimo, Fátima, etc.
(Não dá pra falar o nome de todos).
Concluo aí meu segundo degrau da escada estudantil.

Veio o 2º Grau (Ensino Médio): 1º e 2º Anos em sistema modular de ensino – MAGISTÉRIO: alguns mestres - Gerson Mendonça, Raimundo Nonato, Edizan, Romildo, Oracina,... Uma carreira que imaginava segunda, depois de engenheiro em eletrônica (este não deu – apesar da minha insistência).
Já o 3º Ano foi regular – alguns professores Edileuza, Jorge, Valdiney, Elizabeth, Elísio... Formei-me professor do Ensino Fundamental Menor (1992-3).

Convidado para lecionar na comunidade de Santana do Arari, fiquei por lá cerca de 10 anos (1994-2004). Continuei estudando; em 1997 entro na UFPA para cursar Letras – Língua Portuguesa e Literaturas Vernáculas, de onde saí formado em 2002.

Apesar dos caminhos escarpados, minha profissão é missão e amor, mas profissão! E tenho/tive alegrias propensas a formação do que sou, do que penso e ainda do que sonho (especializo-me em Língua Portuguesa e Literatura este ano) e sei que ainda terei alegrias outras: dois filhos formados, uma linda filhinha em crescimento e em formação. Alguém me falou um dia que trabalhar com gente exige muito - concordo... e nos ensina muito também.

Porém, este caminho pelo qual segui e ainda trilho, capino e enveredo foi me mostrado por eles, pelos professores pelos quais tenho muita admiração. Na minha família, ainda não contei a quantidade de mestres existentes, calculo uns 12 professores pra mais.

E para terminar, como disse eu uma vez, faço valer positivamente o ditado popular “Quem não cola não sai da escola” – e até hoje, na escola, sou também PROFESSOR!